Especialistas explicam como a posição do corpo na hora de dormir, a escolha do travesseiro e do colchão de acordo com o biotipo da pessoa e até o ambiente do quarto contribuem para uma boa noite de sono.
ERRADO: não se deve curvar a cabeça, pois a coluna não fica em linha reta. Além disso, o travesseiro não está na altura adequada, pois as mãos estão embaixo dele. Outro ponto a ser destacado é que as pernas não deveriam estar dobradas (uma sobre a outra), para que não exerçam “peso’ sobre a bacia e nem entortem a coluna.
ERRADO: os ortopedistas só aceitam esta posição quando o paciente está doente. Para quem dorme assim, o ideal é usar travesseiros que acompanhem o formato do pescoço. Ou seja, não podem ser muito altos e nem muito baixos. E o colchão deve moldar todas as curvas (das costas e bacia).
CERTO: um dos braços está sobre o peito e o outro não está embaixo do travesseiro. Além disso, por ela ter as pernas finas e pouca “gordura” nos joelhos, é recomendado o uso de uma almofada bem fina entre eles. Quem tem pernas mais gordinhas não precisa colocar a almofada entre as coxas.
ERRADO: essa posição força a coluna lombar. Algumas pessoas não conseguem dormir de outro jeito e colocam um travesseiro fininho embaixo do abdômen. O hábito é desaconselhável, pois atrapalha a digestão, apesar de evitar a hiperlordose (o aumento da curvatura da região lombar). Neste caso, para que a coluna fique reta, não use travesseiro sob a cabeça.
Alguns problemas e preocupações no trabalho e na vida pessoal ou mesmo determinadas doenças podem afastar a possibilidade de uma boa noite de sono. Porém, alguns especialistas garantem que a qualidade do sono pode ser prejudicada por razões bem mais simples de serem resolvidas – que incluem o jeito de dormir, a escolha do colchão e do travesseiro, os hábitos antes de ir para cama e até o ambiente escolhido para relaxar e dormir.
“Em geral, o melhor jeito de adormecer é na posição lateral, porque a coluna fica mais protegida e a respiração flui melhor. Esse é o melhor jeito, especialmente, para as pessoas que sofrem de refluxo gastroesofágico (queimação no estômago) e distúrbio do sono. Além disso, quando ficamos de barriga para cima, a gravidade empurra a língua e a pessoa tem mais chances de roncar ou de ter apnéia (parada respiratória)”, explica Lia Bittencourt, médica especialista do Instituto do Sono.
Quanto ao colchão, ele não pode afundar ou deixar o corpo dolorido. Já os melhores travesseiros são aqueles que fazem a pessoa se manter durante a noite deitada de lado e com a cabeça na lateral”, afirma.
O ortopedista Márcio Passini, chefe da equipe Multidisciplinar do Grupo de Doenças Osteometabólicas do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas, de São Paulo, acrescenta: “para evitar lombalgias, cervicalgias e problemas mais sérios na coluna, teste o colchão, pelo menos uma semana antes de comprá-lo. Algumas empresas oferecem este serviço ao cliente”, revela o médico Márcio.
Agora, se for viajar de avião e o embarque demorar muito, prefira dormir em um hotel a ficar todo torto na poltrona. “Assim, você não terá um sono superficial, fragmentado e de má qualidade. Levantará no dia seguinte muito mais revigorado”, completa Geraldo Rizzo, neurologista e neurofisiologista de São Paulo.
Texto pesquisado por: Thaís Gonzaga
Ótima postagem. Parabéns
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